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Marginais Boombap 2

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Lyrics
Yeah, yeah

Ahn-ahn, ayy, ayy, ayy

Levantei da cova, então cancela o feat

Esquece o ato de amor que de caô tô por aqui

Liga a p***a do mic, eu não quero ver ninguém triste

Eu sei que 'cês fala m***a, que eu só rimo m***a, que eu tô na m***a

Mas foi nessa m***a que arrumei merreca

Marrenta mermo, me prenda caso eu roubar esse beat

Fala, do que adianta se eu ostentasse essa m***a

Sabendo o sufoco e os perrengue e

as condições que minha mãe ainda vive?

E as crianças na rua gritando "favela vive" não é o suficiente

Eu não posso parar agora, memo sabendo do ódio

Da incompreensão que me cerca e me segue e quer me destruir lá fora

Agiota, vícios, abuso, ausência de vidas

Escolhas erradas, divórcio, dinheiro, mentiras e drogas

São os principais motivos que destroem uma família

Sério, se eu não faço rap, o que que eu tô fazendo agora?

Yeah, yeah

Ahn-ahn, ayy, ayy

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol

Quero Nike, Mercedes, cota máxima dos verdes

Copo de gelo e Chiva' pra matar a minha sede

Revolta nas paredes que retrata o cenário

Meu cérebro de ouro faz girar o maquinário

Faço lucro líquido nesse veneno químico

Meus versos contêm sangue que fere seu psíquico

Pensamentos híbridos, transparente e límpido

Com raciocínio ácido aplico o flow maligno

Criminal lírico, meus fatos são verídico

Onde o salário mínimo resulta o ato falho

Em meio jurídico, o certo é o básico

Que suja a sua ficha e te interfere no trabalho

Y'all, selva sombria, cremes quebram igual vidro

O demônio faz a ronda, mas passo despercebido

Pois carrego comigo, minhas histórias são tão típicas

Na solidão, no inferno minhas rimas se tornam bíblicas

Bato na cara da mentira de madeira e soco inglês

Defendo minha verdade igual muralha do chinês

Fácil de entender a vida com herança de burguês

Consegui sair da lama e me pergunto o que tu fez

Vejo o diabo de gravata querendo roubar a alma

Mostrar o caminho fácil pra apodrecer na jaula

Judaria com leão, as hiena bate palma

Mas a rua é faculdade, eu não faltei nenhuma aula

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol

Yeah, ah

Desculpa, filha, a ausência de casa, eu tô longe de casa

Prometo que vale o tempo, esse tempo não para a consciência de ser

Ausência não sara, eu ainda fico de cara

Com a fala do sentimento de viver por você

Para correr por você, eu jogo no escuro e nas claras

Faço milhares de jardas, traço uma escrita mais rara

O Brown falou e era verdade (E aí?)

O problema é que hoje em dia a cada dez tem onze na maldade

Muda de assunto que eu fico à mercê do meu tempo corrido

Prevalecer quem tá junto comigo, ó

Marginal, ei, sai do castigo

E a proteção dos amigo de contenção, hoje eu sei da minha posição

Veja bem, ó, flow Spinardi que hoje é santificado

Na sua cidade de tanto que foi imitado

Referência, estado São Paulo, meu coração

E a cada verso do Predella eu me sinto representado, aí

Vila Maria, FEBEM, era nós

Eu me lembro da pouca fama, família, eu te resumo em (Damassaclan)

Damassaclan, cavaleiros da mente e bastidor indecente

Me batizaram com nome de santo

Eu faço no beat de trap, é o seguinte, esquece

[?] do mundo em prece

Busquei meu barco no fundo, fora o estudo

Eu breco esse lixo fake, palavra falsa

Spinardi flow conteúdo, né tudo que 'cês quer

Pelo menos passo do ponto, passo do ponto

Meu truta, eu gosto do beat rap, do beat boom-boom-boombap

Retrato tudo que penso, assim que me viro, assim prevaleço

Contamino o som, muita informação, cada vez é mais, em dificuldade

Eu olhei pra trás, quero ver voltar, quero ver largar toda a vaidade

Verdade, eu sei, quero ver chegar como nós chegou

É difícil, eu sei, tenho que admitir que eu fiz tudo pro rap virar

E piedade pra aquele que mereceu

Modéstia não é meu forte, poucos rimam como eu

Uma flor nasce num deserto num coração de concreto

Pronta pra acabar com toda a minha solidão

Eu tive que encarar uma obra, ralar até altas horas

Não tava dando mais pra esticar o colchão no chão

Dinheiro, ostentação, Deus me livre das tentação

Estúdio parecia miragem, eu abracei a oportunidade

Fiz as pedra virar som pra não faltar o leite e o pão

Pra garantir, o seu papai enfrenta até o bicho-papão

Desculpa o papai com medo na porta da creche, sou indivíduo preso

Mas seu herói hoje faz show, usa um microfone e não mais um oitão

Quando deu positivo o teste, veio sites na Internet

A voz abortiva e clandestina, via Sedex tinha o Cytotec

Mas não há poeta capaz de matar sua poesia

Deus em silêncio dizia pra eu deixar de ser moleque

Eu tinha filha pra criar, eles querendo me atirar

Decidi sair da boca e vou tentar viver de rap

Vi na rua um moleque gritando "favela vive"

Eu sabia que os playboy não ia dar conta do recado

Quando o Djonga lança um disco e taca fogo no racista

Eu me sinto esperançoso, eu me sinto representado

Foda-se os que criticaram seus perfume importado

Tô pouco me fudendo pro hype desses cuzão

Vi minha vó com 80 anos, caderninho embaixo do braço

Indo pro centro cultural fazendo alfabetização

É que eu tenho uma missão, eu dou a vida em cada rap

Eu só canto o que eu vivo e o que eu vivo é ADL

Poucos rimam igual Spinardi, eu sei que isso é verdade

Um dos pouco eu apresento, é o DK 47

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol

Às vezes free, rock 'n' roll

Com um click o bic acende a ponta no farol

Sai de mim, diz que não

Me deixa ficar mec, brisa do pôr-do-sol