2 nessa paranga pa ficar de cara murcha
2 cano do trabuco vai ampliar tua visão
Forma-se a quadrilha dos que porta rima suja
Avisa lá nos prédio que o esgoto vai tomar tudo
Pisando em outro palco, a localização não importa
Não meça minha importância pelo que te mostra os números
Se eu tocar nessa m***a faço tremer tuas pernas
Se me tacarem pedra, ainda posso fazer ouro
Um brinde perto dos 30
E adivinha não conhecem o Coringa ainda
Jumar por isso que eu castelo
Me disseram: "das ruínas é que nascem castelos"
Ainda bem que eu to no meu Universo Paralelo
Bem singelo, nossa nave do lado do BK
Din quero fazer pro fastfood não faltar
Tá, Tá, Tá Ta bom Ta bom
Não quero voltar pra cá
Avançado no meu tempo, me poupe do seu prêmio
Volte um dia se citarem minhas rimas do milenio
Só reliquia no meu deck
O coração das cartas eu tenho
Dilata o olho enquanto o tempo não passa
Fumaça é rastro do que eu deixo igual carbono da NASA
Não rendo pra humano otário tão superficial
Da Superficie, eu só vejo desastre ambiental
Não me ambientalizo com quem ainda crer no natal
Dou tchau Jesus, meu nascimento não vale 1 real
É que um vara lata é pertencente a toda parte
Ou toda arte?
Apresentaram-nos padrões, nenhum comportaria
Excluíram nossas canções, ou eles não caberiam
Cancelaram toda minha cena, fiz um novo ato
Trocando de cidade hoje permaneço o mesmo!
Também já brindei ao amor e aquilo foi tão forte
Tudo que não lhe digo em prosa, cantarei em verso
Pra pisar nesse chão descalço, vai lidar com cobra
Ninguém jamais terá de novo o meu melhor nas mãos
Ainda que essa maré vire, meu barquinho navega
Porque eu sou marinheiro, marinheiro só