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Favela

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Letras
E, e o funkeiro vem com uns papo assim

"Ah, mas eu vim da favela

O que a favela faz é bom" Não é não

Ah, que eles tem pra falar, meu?

Que conteúdo que eles tem?

Run, Oldilla is on the beat

DJ Aladim, o gênio dos beat

Eh, já vou ser breve, com rimas leve

Tipo os pipas que enfeitam o céu

A menorzada tá correndo alegre

Eu bato na tese, a vida tá de cortante na mão

Pronta pra te cortar

Passou por mim um menorzão tocando um bode

Pequininin, se pá não tinha nem uns quinze

No bar da esquina tá rolando um pagode

O povo curte forte caso não tenha reprise

Eu subi na ladeira, trombei um velho coroa

Com a Bíblia na mão

Paz do Senhor, irmão

Quebrei a viela e vi uma cena

Que dilacerou meu coração

Amigos no plantão

Aqui é cada um correndo pelo aquilo que acredita

Um nas precisão e outros que se precipita

Pelo tal cifrão os menorzão perde a vida

Uns na emoção e outros lutam por comida

Mas Deus

Acredito que ainda a estrela vai brilhar pros meu

Ahn

Ó, Deus

Acredito que a estrela ainda vai brilhar pros meu

No meio do mato, supostamente sequestrado

Na mão de uns covarde sem sequer um baseado

Já subiu pra cuca e nóis assina o desacato

Com as corda de ouro deixa eles assustado

Mas quando a necessidade batia lá na minha porta

E a janela pro neguinho era o funk

O brilho vem de berço e na quebrada

O dinheiro não nos compra

O nosso compra os diamante

Uh "Joga a bola, jogador" disse o meu irmão

Vagabundo e bom cantor se tem disposição

O Gordinho me chamou e o IG passa a visão

Favela, ô

Favela

Traz o kank, põe fogo na vela

Peço a paz e menos opressão no becos e viela

Favela, ô

Favela

Traz o kank, põe fogo na vela

Peço a paz e menos opressão

Os quebrada já vem do gueto programado pra morrer

Com sangue nos óio, cheio de vontade de ven-

Cotidiano é várias luta, uma pá de labuta

Entra na viela, o menorzão tá à la vontê

Mas nóis manda marcha, fiote, não pare

Independentemente se as levada da vida tá mei pesada

Amanheceu, eu vou pegar meu bonde cedo

Passarinho que madruga vai beber água primeiro

Ô, seu doutor, eu sei que eu vou

Vou fazer minha cota, aproveitar que o Sol raiou

Ô, seu doutor, eu sei que eu vou

Portanto não peça, nem imagina que nóis parou

Ô, seu doutor, eu sei que eu vou

Vou fazer minha cota, aproveitar que o Sol raiou

Ô, seu doutor, eu sei que eu vou

Portanto não peça, nem imagina que nóis parou

Aliado

Pensei colar, te dar um salve ou pra te dar um abraço

Pergunta de como cê tá, meu aliado

O corre é forte, sem contar com a sorte

Que hoje em dia tá escasso

Então me fala aí, aliado

Até parece que foi ontem

Nóis cheio de bala no braço, cheio de ódio dos homi

Nóis debatendo com o sistema, com medo da fome

Deteriorando nessa selva de pedra dos homi

Que se ficar o bicho pega, se correr ele come

E nem me pá, cê não me liga, e meu nome não é Johnny

Mas se ficar o bicho pega, e se correr ele come

E nem me pá, cê não me liga, e meu nome não é Johnny

Para pra ver, para pra aprender

Para pra saber, faz o que tem pra fazer

Errado é cê achar que cê só vai vencer

Errado é cê pensar que cê só vai vencer

Ô, para pra ver, para pra aprender

Para pra saber, faz o que tem pra fazer

Errado é cê achar que cê só vai vencer

Errado é cê pensar que cê só vai vencer

Hah, desagua toda maldade que trama contra mim

Propaga a paz e esquece a guerra porque não tem fim

E eu sei que o bem e o mal é antigo igual o latim

A inveja mata, isso é claro, a prova é Abel e Caim

Mas calma, nossa história tem um final feliz

Iguala todas as raça e une todos os país

Eu sei o que é meu por direito, direto e reto

Não importa, quero mudança

E não na minha pele cicatriz

Homem de farda, não nos intimida

Favela é tipo Al Qaeda, vários menor terrorista

Sem medo, sem tempo a perder, o carma existe, é claro

Não queira pagar pra ver

Se existe tanta coisa nessa vida

Por que não existe a cura da fome no mundo?

Mas eu entrego nas suas mãos, Senhor

Me livre dessa maldade

Eu sei que Cê é o dono de tudo

E o microfone nas mãos certas faz milhão

E a tal da tinta da caneta, falta não

Porém vejo faltando a uns percepção

Que antes de pensar nas notas, vem o coração

Alguns trechos da minha vida trouxe mudanças de vida

Rabiscados numa simples folha de papel

Se pá por cantar verdade diariamente vivida

Estampidos trouxe à tona o sabor do fel

Ó, Pai, me livre e guarde dos covardes

Que sujam a bandeira, propagando o mal

Emocionados trazem inverdades

Meus versos é rasteira nesses desleal

Critica a nossa cultura funk na intenção de hype

Ai, que pela-saco, é fato que tu tá de touca

Nóis sempre foi suor e sangue, versando a realidade

Vem um tal de lord pra defecar pela boca

Ó, Pai, me livre e guarde dos covardes

Que sujam a bandeira, propagando o mal

Emocionados trazem inverdades

Meus versos é rasteira nesses desleal

Diretamente, Stúdios Love Funk

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DJ Aladim, o gênio dos beat