Oh fé
Oruam na voz
O menorzin sem expectativa
Doido pensando em mudar de vida
Encontrou o suporte, o oitão
Garrou a vida e pegou no plantão
E na favela era o mais p**a louca
Não vacilou e nem derramou a boca
E de lazer, curtia uma resenha
Porque ele tava no alto da Penha
De rolê no Jaca eu resgato a forte
Mó saudade que vários amigo aqui deixou
Dia de tragédia com cheiro de morte
O estado é genocida com o morador
De rolê na Lapa eu resgato a forte
Mó saudade que o mano Pablo aqui deixou
Dia de tragédia com cheiro de morte
O estado é genocida
Com os morador (o Estado é genocida)
(com o morador) Não tenho medo
Eu sou filho do dono
Maior responsa de sujeito homem
De carro bicho, eu fiz ela endoidar
E hoje onde eu passo todas quer me dar
Não tenho medo, eu sou filho do dono
Maior responsa de sujeito homem
De carro bicho, eu fiz ela endoidar
E hoje onde eu passo todas quer me dar
Tô ligado (Tô ligado)
Quem tava junto no meu sofrimento
(Sofrimento)
Mente instruída (Mente instruída)
Desde que nasci
Vou vivendo e aprendendo
(vivendo e aprendendo) Bo, bota
Dois pro alto em modo rajada
Em homenagem do PB meu faixa
De carro bicho, a tropa passou
Ouro maciço, no meu pescoço
Agora eu tô no meu momento
Sabe a vida? Eu tô vivendo
Fudendo elas com prazer
Sem amor e sem sentimento
Respeitado na cidade
Amado na comunidade
Sem perder a essência de cria
Pois eu não tenho medo
Sou filho do dono
Maior responsa de sujeito homem
De carro bicho
Fiz ela endoidar
Onde eu passo todas quer me dar
Não tenho medo
Eu sou filho do dono
Maior responsa de sujeito homem
De carro bicho
Eu fiz ela endoidar
E hoje onde eu passo todas quer me dar
Oh fé
Cabelinho na voz, Oruam
Passa nada e nem pode, hum hum
