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Poesia Acústica #5: Teu Popô

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Letras
É foda entender que acabou

Teu popô não é mais meu

Meu pai não é mais teu

Amor, que pena

Querida, quando eu

acordo é uma bad fudida

No rádio deu Maiara e Maraisa

Sou brega, faço juras, volto atrás

Olha nos meus olhos e vem

Sou Mega Sena acumulada

Aceita esse convite, meu bem

Te peço um drink, vou pra casa

Olha nos meus olhos e vem

Chamei um Uber na balada

Vinho com saudade cai bem

Tomar um drink lá em casa

Linda, a gente se deu bem

Mas depois só brigou,

você errou e eu também

Se pá eu ainda te amo

muito, tanto, mas porém

A vida que eu levo não dá

pra ser de ninguém, não

Minha linda, a gente se deu bem

Mas depois só brigou,

você errou e eu também

Se pá eu ainda te amo

muito, tanto, mas porém

A vida que eu levo não dá, não dá

Menina, eu lembro de você dançando

Lembro como a gente ficou se olhando

Esse seu jeito doce me dei ou pensando

Querendo um minuto da sua atenção

Eu, louco, fui me apro imando

Você, cheia de marra, foi se entregando

Quando eu vi, já tava até imaginando

Nós dois juntos indo pra outra dimensão

Pena, não acabou bem, brigas sobre ontem

Nós ia ter um neném, viajar pra Londres

Ser feliz igual Jay junto da Beyoncé

Desculpa se eu errei,

é que eu ando longe

Longe de problemas, de caô, de falsidade

Só quero ficar tranquilo

com a minha liberdade

Honrar minha família,

meus irmãos, prioridades

Conquistar o mundo e

dominar todas cidades

A gente se deu bem

Mas depois só brigou,

você errou e eu também

Se pá eu ainda te amo

muito, tanto, mas porém

A vida que eu levo não dá, não dá

Ontem eu lembrei da gente,

do que a gente viveu

Girassol pra iluminar meu jardim

Que, daqui pra frente,

não tem essa de você e eu

E que cê tá melhor assim,

que achou outro cara

Que ele faz mais do que

canções e que falar de si

Diferente de mim, que

nem lembra o que fala

E que nem sequer despede antes de dormir

É que eu nasci assim

E cê nem curte acústica, prefere

rústica tipo pa tun dun dun dã

Sinto nessa música e não justifica,

ó o tamanho desse bumbum

Acelera o BPM, corpo gela, perna treme

Eu e ela: Parker e Jane, subindo

as parede de um salão, juro

Cê não precisa ver futuro,

é que eu sou o futuro

Fruto disso tudo que vivemos,

dos momentos legais que tivemos

Nessa vida mais ou menos

que tivemos ou teremos

Onde chegaremos? Nem nós dois sabemos

Caminhos se cruzam, e eu

só quero nós dois bêbados

Num lugar qualquer, vambora

Se tiver vontade, vem

Mas saiba, você já não é minha metade

Pra felicidade depender de ninguém

Tô de papel assinado com a liberdade

Ô, eu confesso, fiz sem pensar no depois

Eu confesso, até otimista sobre nós dois

Por dentro sofrendo,

sorrindo pras lentes

Chapando pra esquecer a falta que sente

Pra

te fazer ciúme,

usou o short mais curto e foi pra rua

Pra

ter seu perfume,

dormia com a camisa sua

Pô, ela cansou de viver de

imagem e esconder a dor

Pra quem não deu valor, a fila andou

Seguiu o baile de salto

quinze, batom vermelho

Amor,

de mal com você, de bem com o espelho

Amor,

de mal com você, de bem com o espelho

Rima sobe, ela quer descer

Rima sobe, ela quer descer

Foi pai ão, hoje é só por prazer

Mais um

final de semana,

quer bater perna na rua

Quem sabe se apai ona, pronta

pra sair, quase seminua

Hoje é pra perder a conta

de quantas saideras

Ver o que a noite reserva,

o corpo a corpo, suadeira

Muita erva e bebedeira,

muita erva e bebedeira

Mais um final de semana

Com jeito de quem quer fazer besteira

Amor,

de cabelo solto, ela tá solteira

Louca, se distraiu com outras bocas

Nenhum juízo e pouca roupa

Se tiver vontade, vem

Mas saiba você já não é minha metade

Pra felicidade depender de ninguém

Tô de papel assinado com a liberdade

Pra provocar você

Pra provocar você

Pra provocar você,

Nenhum juízo e pouca roupa

Pra provocar você

Pra provocar você

Pra provocar você

Cê tá de rolê com o último bom malandro

Vem comigo, mami

Somos uma estirpe em e tinção

Arara vermelha na esquina

Mico leão no beco, de peça na cinta

Leva de garça branca pra cima

Pra onça pintada fechar os plaquê do dia

É uma selva de pedra e animais loucos

Nesse endereço, onde arma é adereço

E a rivalidade entre iguais

viram almas ao avesso

Atendendo ao interesse

Dos que fazem pensar que

esse mar não tá pra pei e

Eu vi sangue irrigar terra

seca e um atravessar com sede

Ô, gata, cê tá num rolê

com o último bom malandro

Vem comigo, mami

Somos uma estirpe em e tinção

E que fique assim então

Vamos desreproduzir a Terra

E desperdiçar o amor em Vênus

Em láte não teremos guerra

Em láte só nós viveremos

Malandra, cê tá com o

último bom malandro

Vamos andar livres pelo mundo

Fugindo dos cana e seus opores

Onde nós sejamos o comando

Pagando as comanda com as garopa

Pra onde as garopa não comanda

Onde o gasto sempre vale o gosto

O sal do teu suor

Nessa carne crua tempera

a mistura nas curvas

É o má imo fulgor

É brilho de pérola escura,

num corpo à penumbra

Um sol de Salvador

Distorce a janela do quarto em

sombras de Dali, vem lapidado

O calo da arte em cores

de Frida é o cálice

O calo do salto e um gole de

champanhe, a vida no ápice

O salto do alto do vale no

ar do seu íntimo errático

Na estrada sentido cidade

do ê tase, brisa de ácido

Difícil é não ser vício eu e

você, tipo a vida no má imo

Oi,

aqui quem tá falando

Sou eu

Não sei o que

Aconteceu

Pra do nada você não me querer

Mais

Lembro como se fosse hoje

Rua Augusta, a gente

foi comer no Hi Poke

Ontem alguém me ligou

perguntando o que houve

Eu te pergunto: Baby,

o que houve entre nós?

E do nada a solidão toma conta

Outra noite, outro hotel, outra conta

Te procurei, você disse que tava pronta

Ver sua foto na parede me desmonta

Na vida tudo vai, eu vou voltar!

Você não vai estar quando o dia chegar

Pensei em coisas pra justificar,

mas hoje eu vou dei ar o som falar

Você veio me dizer que não vem

Hoje dei ei minha casa arrumada

Tudo pra você, só pra você

Pra ela também, mas hoje só pra você

Então olha nos meus olhos e vem

Preta, você faz isso tão bem, muito bem

Então não sai de mim, até o fim

Quero do início até o fim

Então não vai, fica

Tudo que você queria, eu fiz

Tudo que você pediu, eu dei

Mas tu jogou meu amor no abismo

Dividiu o que era dois pra três

E eu bem que tentei te fazer feliz

Do jeito que te amei, não

vai e istir outra igual

Dei moral, vacilou, perdeu

Se doer, não faz mal,

porque tu escolheu.

Poesia Acústica #5: Teu Popô de Pineapple StormTv/Ducon/Don L - Letras y Covers