Aonde foi aquele moço
Bom da renascença
Pai gentil das fábulas
Romances e poemas
Quem vai sustentar
conosco o peso dessa pena
Estamos todos
esperando a volta do Mecenas
E você diz Olha
que lindas as rosas
Quando eu digo "Acorda,
quem se importa?"
Quando foi que entramos
nesse estado de demência
A cada nova década
aumento decadência
E quem é que toma
as divinas providências?
Eu não tenho pressa
mas me falta paciência
E você diz
"Olha
o raiar da aurora
Quem dormir agora
vai perder a hora
De ver o sol nascer"
Pois ainda ha tempo
para a nova renascença
Para abençoar
nossos romances e poemas
E fazer sorrir
a tinta dessas novas penas
Haverá de vir
um dia a volta do Mecenas
Olha, o raiar da aurora
Quem dormir agora
vai perder a hora
De ver o sol nascer
De ver o sol nascer
De ver o sol nascer
De ver o sol nascer
Olha, o raiar da aurora
Quem dormir agora
vai perder a hora