Sempre chego teso, tenso, à esquina do bar
Mas hoje é diferente e fico aliviado ao ver carol
Uma só parede divide igreja e bar
Pele fina que oscila tipo roupa no varal
Frituras se misturam no vento
Que sopra a missa dentro do bar
E o canto de louvor invade e atravessa essa voz
Que treme tudo, dizendo assim
Senta, senta, senta, senta
E eu digo: “não! pera aí. levanta daí!”
Que a vida inteira quis saber de que lado está carol
“Cê é do bem ou do mal, hein?”
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Escolhido está o que escolha não tem
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Que é que tem?
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Escolhido está o que escolha não tem
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Se o bem for do mal então o mal é do bem, né
Sempre chego teso, tenso, à esquina do bar
Mas hoje é diferente e fico aliviado ao ver carol
Uma só parede divide igreja e bar
Pele fina que oscila tipo roupa no varal
Frituras se misturam no vento
Que sopra a missa dentro do bar
E o canto de louvor invade e atravessa essa voz
Que treme tudo, dizendo assim
Senta, senta, senta, senta
E eu digo: “não! pera aí. levanta daí!”
Que a vida inteira quis saber de que lado está carol
“Cê é do bem ou do mal, hein?”
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Escolhido está o que escolha não tem
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Que é que tem?
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Escolhido está o que escolha não tem
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Se o bem for do mal então o mal é do bem
Meu bem, meu mal
Se a única forma de ver é a forma do mal, meu bem
Muda de… que eu mudo tam… tam… também, mal
Que é que tem?