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Poesia de Ladrão

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E a rádio patrulha vem a mil

De blazer quatro portas

Com quatro cu e uma pá de fuzil

Chapéu de boy é marreta

Cadeia pra pobre é hotel de luxo

Acerto de contas com milícia é mato

Bandido polícia é luto

A poesia é de ladrão e a atitude é de Bagdá

Sou descendente de Osama e meu grito de guerra é... (Gangsta')

Vejo a ROCCA, vejo o choque, vejo o BOPE, vejo a Rota

Sempre com um em campo

Porque sozinho aqui é corta ou bomba

O bagulho explode, é murro no olho

Bicudo na bunda, tapa na nuca

A polícia é impetuosa, assassina e infortuna

Seja em Planaltina-DF (ou em Uberaba-MG)

Sempre vai ter uma rota 66 igual aquela lá de SP

Que fuzila, extermina, decapita, deporta, decepa

Que picota, mutila, estrangula e dilacera

Cometem chacina, desacata a malandragem

Aí, seus tanga, eu sou porta voz é da bandidagem

PDM minha quebrada, rap gangsta' meu ofício

Ananias, look do dj lá da tribo

Responsa no bagulho, chavoso sim

Mas intacto

Destemido pros polícia, mas não enigmático

Os atentado, prisão incendiados, agentes metralhados

Rebeliões nas 'penitas, nos presídios (Corações machucados)

Sangue jorra na guia, corpos bóiam no rio

Rotina macabra, esses soldadescas do Brasil

Escravocratas, robozinhos, os cabeça de lata

Que por medalhas avista o alvo, engatilha

Aperta o gatilho e mata

Polícia de Minas são fulminantes, fantoches, carrascos

Arrogantes, covardes, subalternos, farrapos

Puxa minha CAC e meu b.o., uns dez porte ilegal

A roupa larga, o desacato, faz os polícia passa mal

Essa é a poesia de ladrão

E eu carrego o estilo gangsta'

Só deixo de cantar quando a tampa do meu caixão se fechar

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Minha poesia, minha rua, meu cabeção, minha fuga

Que brilha mais que revólver nos olhos

Malandro que acorda sonhando (Viajando)

Eu vim da quebra aba reta

Onde potoca que picota, esfarela (Já era)

Vai adivinhar nada aqui, nem Mãe Dináh, Malabi

Se começou, pagar pra ver até o fim

Colocou fogo, é pra pipoca explodir

Porque dinheiro faz dinheiro

Deus quiser tô no meio só de Mizuno e Astra Hatch fei

Pivete chega, mó semblante frio puto aqui

Marca aí, ninguém viu, na lua cheia lobisomem subiu

Foi quando os homem sumiu (Sumiu)

Respeito aqui vem de cela que serve pra cada quebra

É muita pilha e quem vai se servir

Depois liga robozin', sem proceder ninguém procede aqui

Planalta city, mó prazer, vamo aí no mocózin' ali

Liga firma assim, tudo certo, vamo aí

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Bem maior que seu ódio, eu sou do tipo 'mermo que cê vê

Start o som, começou, quem tá pra isqueiro acende

Se aqui tá gold, anti-bronze, prata pra quem cê que ser

Admira aí, que a classe que cê quis nunca vou pertencer

Do beco escuro que sou, vi que a Planalta tá assim

Aonde espinho mata flor 'num é poesia pra mim

Novidade é, nova versão Ku Klux Klan

Se o proceder ta pra nóis, decepção pros ROTAM

Eu que não vou dar de bandeja meu dinheiro pro Bope

É lua cheia no entoque, cana não sabe onde eu tô

Não vou atuar na mesma cena que polícia estrelou

Fica pra próxima o sorriso, hoje meu time ganhou

Medo de quê? Hãn, porque já to pronto pra sem lei

Mas não tem vez pra ROTAM, onde maloqueiro é rei

Fumaçou, Absolut com Red

É nóis as mina, os moleque

Morrer só depois, traz mais Campari pra dois

Que mais de mil tá por mim

E se os boneco subir (Tamo aí)

No radim'

Canto pro gueto sorrir, voluntário pra missão

Pra ver burguês aplaudir a poesia de ladrão

Atitude aqui é aço, não vim combater de graça

De Planalta a Uberaba, tipo a mesma quebrada

E num dá nada, e num dá nada

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

O ladrão que está na poesia que eu sou

Vai representar a Babilônia que eu tô

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

(Tamo pronto, tamo pronto, tamo pronto)

Pronto pra sem lei

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