Filho, você é uma vagabunda.
Vai lá pro mecânico trabalhar.
Você tá precisando apanhar.
Vai a pé de chinela, de cinta, de vara Filha, você é um escravo Você vai trabalhar até a morte Na sua luzine E você não terá sorte
Zim, zim, zim.
Zim, zim, zim.
Zim, zim, zim.
E quando eu soube que eu tistei aquela manhã no Brasil...
E nasceu assim doente, de joelho.
Eu sou ele.
Sessão.
Ah, cala a boca Maria José, você é um maniquim, minha filha, você é uma pobre, morando numa coisa pior que a minha, e quer dar palpites na minha vida, se enxerga minha filha, eu vou matar os meus filhos mesmo, e eu que mando aqui, pode vir você, hoje me ama, não dá melhor até o capeta, eu que mando aqui.
Zim, zim, zim Zim, zim, zim Zim, zim, zim
Zim, zim, zim.
Dedico essa canção à família Lúcia e à família José.
Caneta azul, azul caneta, caneta azul que tá marcado com minha letra.
Caneta azul, azul caneta, caneta azul que tá marcado com minha letra.
Bíblia, você é uma vagabunda.
Vai lá pro mecânico trabalhar.
Você está achando que o dinheiro tá em árvore?
Você tá precisando apanhar.
Pai, eu peguei uma chinela de cinta de vara.
Filha, você é um escravo.
Você vai trabalhar até a morte com a sua luzinha e você não terá sorte.
Zim.
Zim.
Zim.
Zzzz... Zzzz...
Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
Eu sou a Luzine e eu vou bater nos meus filhos.