Ui, ah, ah, ah!
Alô, Maitê de Barracão, sá!
Minha chilena de prata se arrasta nos pedregulhos
Um facão marca três listas pra desatar os embrulhos.
Uma mala de garupa onde eu carrego os bagulhos
E uma gaita de oito socos pra se fazer uns barulhos Um borrachão de cachaça para afinar a garganta E uma colmeia de rima que é tesouro pra quem canta Um coração sem tramela pra agasalhar as percantas
Lá no meio das barracas Já transformava a bailanda Delegaita nas barracas Que hoje aqui ninguém me ataca Delegaita, delegaita Bando num trancão de faca Delegaita, delegaita Que hoje aqui ninguém me ataca
Que eu amanheço cantando em tudo quanto é barraca.
Peregaita nas barracas, que hoje aqui ninguém me ataca.
Peregaita, peregaita, bambu no pé.
Transcrição e Legendas Pedro Ribeiro Carvalho
Eu amanheço cantando em tudo quanto é balada.
A barracata lotada da cheia de capibara
Uma carga de cachaça para envenenar o Jaguar.
Uma louca dá um bote, se atira que nem com a chara.
Se agarra nos meus cabelos, me baforeia na cara, nesta vida nega inteira.
Só vivendo de aprofia, me apelidaram de fiado na estância da harmonia.
Eu vou mudar minha sorte antes de clarear o dia que arrumeou.
Delegaita nas barracas Que hoje aqui ninguém me ataca Delegaita
Delegaita, vamos num trancão de vaca Delegaita, delegaita, que hoje aqui ninguém me ataca
Que eu amanheço cantando em tudo quanto é barracas.
Delegaita, mas barracas, que hoje é que ninguém me ataca.
Delegaita.
Eregaita, vamos num trancão de vaca Eregaita, Eregaita, tô já aqui e ninguém me ataca
Eu amanheço cantando em tudo quanto é barbaca.
Música Música Música
Ele gaita, vamos num trancão de vaca.
Ele gaita, ele gaita.
Hoje aqui ninguém me ataca, porque eu amanheço cantando em tudo quanto é barata.