Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas
em jornais de folhas, amiúde
Eu vou te jogar num pano
de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano
de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grã vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe,
uma camisa de força ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar,
gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na
lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentada
no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy,
that's over baby!
Freud explica
Não vou me sujar fumando
apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes,
já passou meu carnaval
E isso explica por que o
sexo é assunto popular.
No mais
Estou indo embora
No mais
Estou indo embora
No mais
Estou indo embora
No mais