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Linha Tênue

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Precisamos de amor, o mundo chega ao fim

Era pra ser um só mas nunca chegaremos

Se um só pensar assim

Somos produto do meio vivendo dentro do caos

Escravo dessa nova era

Eterna guerra entre o bem e o mal

Trago o tempero, não é o que as panela inventa

Um céu azul, um chão vermelho, uma canela cinzenta

Sem me exaltar, vi a onde o mau tá

Em qualquer lugar, até nas igreja e nos altar

E hoje ele tá no seus sonhos igual Freedy tá

Pede pra não reagir, me dá o Credcard! E aí?

Tô vendo as roupa mais loca que seu time veste

Em crime investe como se fosse a Fininvest

Se não pagou conversar era papo fiado

Tá jejuando na cadeia em regime fechado

E aqui fora o de sempre, nada demais

Irmão matando irmão, catástrofes naturais

A enchente levou o bar, a fonte do tio se vai

Era a renda, bem vindos a Ponte Do Rio Que Cai

Essa é a rotina dos tiozin e das tiazinha

Sem estudo não digere nem a sopa de letrinha

Na frente do gatilho você sente o medo puro

Te senta o dedo, ainda mais se for um dedo duro

Lugar onde os heróis faz a orquestra de berro

Nenhum tem peito de aço e nem testa de ferro

Esse é os tipo que vira lenda

Eu vejo os tira à venda, tira o deles mas ninguém tira a venda

Pra ver que a realidade é um filme Snuff

Botou o pânico na cena é don't kill me! (Puff)

Foi mais um alvo e a cena era ao vivo

Morreu no assalto por não ter dinheiro vivo

O ser humano é nocivo, sim vou

Procurar ser um pouco mais compreensivo

Mas não da pra ser tão exigente

Com quem já nasce sendo passado pra traz bem na sua frente

E muito menos negligente

Já que o culpado disso tudo é você ser tão inocente

Precisamos de amor, o mundo chega ao fim

Era pra ser um só mas nunca chegaremos

Se um só pensar assim

Somos produto do meio vivendo dentro do caos

Escravo dessa nova era

Eterna guerra entre o bem e o mal

Eu vi teus sonhos virar lama

Quando a ganância rompeu barragem

Saul diante a prata e ouro se deixou levar

Vai matar quem ta do lado, se isso te trouxer vantagem

É como procurar a sorte dentro de um jogo de azar

Reorganiza a educação financiando a morte dela

Amontoado alunos igual presos dentro da cela

Não entende a luta de um menor que não bate panela

Quer ocupar a escola, nota o descaso que habita nela

Ninguém nasce no crime, as porta fechada convida

Cuidado ao ignorar alguém que pode ignorar sua vida

Tipo neguim aliado nosso, desde pivete

Morreu vendendo pó mais o sonho era cantar RAP

O destino é incerto, a colheita não

A vida é um bumerangue, energia são rotação

Irmão, diante o pódio lembre-se da corrida

Pois distancia na presença não passa despercebida

Pra salvar nossa quebrada tem um preço a ser cobrado

Herói que mata a fome só o Super Mercado

esgoto a céu aberto, o tempo tá fechado

O castelo do guerreiro já foi todo inundado

Sem fé no amanhã congelado em cada inverno

Seu café da manhã nunca teve leite materno

Cresce revoltado, esquece de ser criança

Na sede por vingança engole o choro sem esperança

As bala tá na agulha, os pela costurado

Cabelo a voa, com os pente descarregado

Carreira meteórica, brincadeira eufórica

Raiando pelo espaço na sua poeira cósmica

Em órbita vegeta, injeta tudo e vai pro coma

Fizeram sua casinha e não voltou pra sua goma

Marca da violência, eterno hematoma

Só mais uma alma que o inferno coleciona

Precisamos de amor, o mundo chega ao fim

Era pra ser um só mas nunca chegaremos

Se um só pensar assim

Somos produto do meio vivendo dentro do caos

Escravo dessa nova era

Eterna guerra entre o bem e o mal

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