Vendo um ponto luminoso distante
Em meio ao nada essa luz ainda resiste
Percorrendo o universo num instante
Porque longe é um lugar que não existe
Ouvindo um canto fervoroso vibrante
A voz do espírito não teve limite
To submerso no que eu acho importante
O eu lírico me guia, eu sigo o que ele permite
Todo mundo um dia morre
Mas quando morre o dia nasce o mundo das sombras por doze horas
Quem apenas dorme, a noite é igual a morte
Eu perambulo igual sonâmbulo em vão nas vias do agora
Quero um ponto de equilíbrio tipo Hélio
Vou desconectar sem manter distância
Pra quando eu me tornar o mais novo dos velhos
Lembrar que a própria vida não começa só na infância
A vida passa e nos somos passado
Desde o nosso nascer
Se a sina do homem é o seu perecer
Seja o que for pra ser
O tempo caça, eu fui sempre caçado
Não posso reverter
Se o que me destina vai acontecer
Que que eu posso fazer?
Até virarmos deuses do Olimpo (Do Olimpo)
Nesse jogo a gente joga Limpo (Joga Limpo)
Todo engomadinho até ganhamos quite
No passado as coisas não eram tão Simple
Até virarmos deuses do Olimpo, do Olimpo
Nesse jogo a gente joga limpo. Joga limpo
Todo engomadinho, até ganhamos kit
no passado as coisas não era tão Simple
Já passei por cada coisa que se eu dissesse aqui você diria
como o Eko é pessimista
Dedico o verso da excursão a quem não tinha grana
pra levar uma fruta em dia de salada mista
Por que fazemos rimas sempre tão machistas?
Ao invés de ser a voz de quem vivem à margem
Pra depois amarelar em alguma entrevista
Alegando que nos versos era um personagem?
A cigana viu na bola de cristal
disse que é previsível meu final
Expressão de cansaço jogando a toalha
na suíte presidencial
Nessa liguei Diomedes é só papo reto
Então que os inimigos se curvem
Essa é a nossa vingança, o troco
A volta por cima, por cima das nuvens