Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana
Mas se crana é quem me quer
Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana
Mas se crana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha saia dessa se puder
Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero, lero, lero, devo nada pra ninguém
Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero, lero, lero, devo nada pra ninguém
Sou descansado, minha vida eu levo
A múquia do batente pro batuque
Faço como me convém
Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução
Brasileiro, tato, peba, taturana
Bom de bola, ruim de grana
Tá boada, sei de cor
Sou brasileiro, tato, peba, taturana
Bom de bola, ruim de grana
Tá boada, sei de cor
4x7, 28, 9s fora
Ou a onça me devora
Ou no fim vou rir melhor
Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero
Se falei, não volto atrás
Por onde passo, deixo rastro, deito fama
Desarrumo toda drama, desacato Satanás
Brasileiro, estatura mediana
Gosto muito de fulana
Mas se crana quem me quer
Brasileiro, estatura mediana
Gosto muito de fulana
Mas se crana quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha saia dessa se puder
Diz um ditado natural da minha terra
Bonca brita é o que mais berra
Onde canto sabe há
Diz um ditado natural da minha terra
Onde canto sabe há
Desacredito no azar da minha sina
Tico tico de rapina
Ninguém leva o meu fubá
Desacredito no azar da minha sina
Tico tico de rapina
Ninguém leva o meu fubá