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Melancolirico

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Lirik
As histórias vão com o vento

Eu fiquei sem argumento

Eu tive que sair mais tarde

Me sair de covarde

Cair em prol do silêncio

Evitar alarde

Assistindo a queda da nova alexandria

Bem no quinto dia útil, a fútil sangria

Se eu por a mão na tua mão, peço que a mantenha quente

Irmãos com as mãos no caixão rezam pra ser diferente

Eu li uns livros que diziam que o mundo era vasto

Entre os vivos, o desejo de beijar o véu nefasto

Em algum puteiro, um herói ou a nova praga

Entenda a diferença entre quem paga e quem apaga

Bebendo chuva com a nuca na guia

Rezando pra que deus realmente seja um vigia

Relógio parado, sensação de infinito

E quem sabe o amanhã possa até ser mais bonito

As historias vão com o vento

Eu fiquei sem argumento

Eu tive que sair mais tarde

Me sair de covarde

Cair em prol do silêncio

Evitar alarde

Há dias sem dormir

Tentando colocar em rimas algo que vá me redimir, não

Salvar a quem devo por nessas

Apego em outrora a esmo, mas hoje sei vidas em vão são

Antemão da margem, se afastem

Ligados a um fio, irmãos de berço já pedindo redenção

Outro ano louco, pai sufoco

Cansado, corpo enfim é reinício e pé no chão

Não dormir enquanto as luzes da cidade gritam

Entre os faróis da joão dias, os sonhos que dançam

Motores e máquinas, a sinfonia que ditam

Os limites que decidem onde suas asas queimam

Algo me diz devagar com esse passo

Não passe muito tempo na desordem, repasse

Não deixe que essas sombras dominem sua face

Talvez seria bom se suas vozes calassem

A cidade não para, a cidade só cresce

O de cima desce e o de baixo sobe

Ou some, depende de outro homem

Que divide o destino

As historias vão com o vento

Eu fiquei sem argumento

Eu tive que sair mais tarde

Me sair de covarde

Cair em prol do silêncio

Evitar alarde

Minha alma anseia por algo que eu enxergo, mas não entendo

Só escuto teu barulho quando tudo tá em silêncio

O grito ecoa no peito sem saída

Tá foda descobrir sozinho o motivo de eu tá aqui

Tem muito ator

Dando barrigada aos montes

Ainda bem que enricou

Quem tem dinheiro, caga longe

Como ajudar no teu por quê mal o sentimento que me aflora

Se nem pro meu por quê eu ainda encontrei respostas

Privacidade ou segurança

Pra cada esquina na vigia, cada ser tem uma câmera

Tá numa câmara, um programa sem ter aceito

É um consenso ser livre

Mas liberdade é um conceito

Se tem muito, divida

Não sabe nada da vida

Achou que entrou numa boa

Mas só que entrou numa fria

A rua nunca alivia

Pensou saber, não sabia

Eu ligo ele de vista

Não me conhece, devia

Sample cabuloso e os timbre audível

Tuas letras tem conteúdo, teu r**� plausível

Clipe, tour de mix num preço acessível

Por isso só tocar de graça é inadmissível

As historias vão com o vento

Eu fiquei sem argumento

Eu tive que sair mais tarde

Me sair de covarde

Cair em prol do silêncio

Evitar alarde

Onde os menor aprende a calcular com 11

No 12, quer ser do 15

Enfia o nose na snow

E nóis pose pro show, pai

Põe brilho nas fotos do fly, pai

Pra esquecer que minhas medalhas são de bronze

Pra esquecer que esses canalhas me humilham

Já esqueci qual é a dos menor de onze

Eu só lembrei que as paty quer gerar meus filhos, ó

Tem um gatilho em alguns centímetros da mente

Me forçando a ignorar alguns sentimentos da gente

Tenho corpo em alguns centímetros da gente

De alguém que decidiu a mentir menos pra mente

Ao pai, orar, peço a visão de fish eye

Que quando eu ponho deus nos versos

A visão de nietzsche cai

Eu vim pra que seu coração palpite mais

É igual os boy, em frente o espelho, escolhendo qual kit vai

Da city mais fria, do solo mais cálido

Me sinto meio índio misturado ao povo pálido

Fruto do jogo, da inércia e do labor

E nessa cê decide se é peça ou jogador

Minhas ocupações são minhas preocupações

De buscar milhões

Destruir os grilhões, é

Ventura, globo, palavras, dilúvio

Peito, artéria, coração, vesúvio

A vida é uma trama vinda de uma dama

Sofri o karma, desfrutei do darma

O trágico silêncio da vitória autônoma

Não, não, não

Concretiza e depois alarma

Que nunca breca

Da caneta atleta

Meu mundo sujo e perverso

Te apresento num bloco de notas

Ventura, globo, palavras, dilúvio

Peito, artéria, coração, vesúvio

Cada canto tem seu poeta e os que tão em campo

Almejam bem mais do que estar no topo

Ventura, globo, palavras, dilúvio

Peito, artéria, coração, vesúvio