Quando já não tinha espaço, pequena fui 
Onde a vida me cabia apertada 
Em um canto qualquer acomodei 
Minha dança, os meu traços de chuva 
E o que é estar em paz 
Pra ser minha e assim ser sua 
Quando já não procurava mais 
Pude enfim nos olhos 
teus, vestidos d'água, 
Me atirar tranquila daqui 
Lavar os degraus, os 
sonhos e as calçadas 
E assim, no teu corpo eu fui chuva 
Jeito bom de se encontrar 
E assim, no teu gosto eu fui chuva 
Jeito bom de se dei ar viver 
Quando já não tinha espaço, pequena fui 
Onde a vida me cabia apertada 
Em um canto qualquer acomodei 
Minha dança, os meu traços de chuva 
E o que é estar em paz 
Pra ser minha e assim ser sua 
Quando já não procurava mais 
Pude enfim nos olhos 
teus, vestidos d'água, 
Me atirar tranquila daqui 
Lavar os degraus, os 
sonhos e as calçadas 
E assim, no teu corpo eu fui chuva 
Jeito bom de se encontrar 
E assim, no teu gosto eu fui chuva 
Jeito bom de se dei ar viver 
E assim, no teu corpo eu fui chuva 
Jeito bom de se encontrar 
E assim, no teu gosto eu fui chuva 
Jeito bom de se dei ar viver 
Nada do que eu fui me veste agora 
Sou toda gota, que 
escorre livre pelo rosto 
E só sossega quando encontra tua boca 
E mesmo que em ti me perca, 
Nunca mais serei aquela 
Que se fez seca 
Vendo a vida passar pela janela 
Quando já não procurava mais 
Pude enfim nos olhos 
teus, vestidos d'água, 
Me atirar tranquila daqui 
Lavar os degraus, os 
sonhos e as calçadas 
E assim, no teu corpo eu fui chuva 
Jeito bom de se encontrar 
E assim, no teu gosto eu fui chuva 
Jeito bom de se dei ar viver. 
E assim, no teu corpo eu fui chuva 
Jeito bom de se encontrar 
E assim, no teu gosto eu fui chuva 
Jeito bom de se dei ar viver.