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R.U.A 3 (Selva de Concreto)

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歌词
Percebo o que tá acontecendo

Maldade tem de sobra pra entender

Rap é soro pro meu veneno

Minha intenção não é machucar seu deus tá vendo

Sociedade é a fauna mais macabra

Que eu pude presenciar

Que pelo pódio qualquer coisa tá valendo

Essa é pra quem matou se não matou

Se pá marcou e vai rodar

São várias voltas grandes num mundo pequeno

Quem fala é o caçador rasgando a dor

Preparado pra revidar

Mando um salve pros braço, em vida fecho com a matilha

Furando o concreto no aço, brinquedo não pega na pilha

Tirando pele de raposa, que passa p**s pelas gírias

Onde todo animal fala, nem todos protege a família

Não quem comprava eu era quem tava vendendo

Não é por orgulho e não é pra se envergonhar

Foco na causa domínio do meu terreno

Faço escola, traço a risca e quem não é não vai passar

(É a lei da selva chapa)

A insanidade às vezes cruza meu caminho

Nota de 100 eu nunca vi ninguém rasgar

Nego, parece mas eu nunca tô sozinho

Conheço a trilha e sei bem onde vai dar

Raio laser, é a blazer na biqueira de cima

Plantando ódio na favela, colhendo bomba de hiroshima

Perfume de jasmim, é o mal que se aproxima

Vocês nasceram com grana, nós nascemos com rima

Cantei no calabouço condor escrevendo frases

E o sofrimento que cria poetas e kamikazes

Mundo moderno só futilidade

Espalhando maldade através do iphone

Verão não inverno, mudaram o clima do inferno

Pm no bote de drone

Ouvindo post malone batendo pique stallone

E se Jesus não voltar eles fabricam o clone

Querem falar de amor, são pedras nessa trilha

Secos de coração, o abraço é uma armadilha

O ódio fez cartilha nessa escola de lágrima

Vingança é como câncer que se espalha igual magma

Mundão perigoso como um alçapão

Trago, sinto a falta de vários irmão

País do futebol não consegue educar

Quantos vão morrer sem voz se o rap se calar

Orra vagabundo ó, vou te falar

Menor que atira é preso não que fabrica hk

Temos cara de bandido que assusta dona lívia

Não quem carrega a nave com a coca da bolívia

No rio de solidão querem um gole de fama

Difícil achar amor onde é fácil ir pra cama

Governo dá risada enquanto meu sangue derrama

E o crack da quebrada levou 10 no fliperama

O crack na quebrada, mais família a sucumbir

E a modelo do baile hoje parece um zumbi

Sou da época de épicos, moon walk e dread

Hoje a pedra faz o gueto parecer the walking dead

Criaturas do concreto traz um pino de antraz

A verdade te condena e a loucura te satisfaz

Entre homens simples e seus androids vi

Digitalizaram ódio, amor, virando óleo de

Máquina pra máquina na indústria de menores zica

Maior na condução da boca mais forte da família

O pai morreu na guerra, mãe na fila do transplante, liga

Uma menina se chamava Olívia

Deixou falando em bernardes

Mais vale uma pistola e uma v**a

Do que seus paradigmas e a segurança p**a de polícia

Foda-se mesmo se eu morrer um dia cês vão me ouvir

Cantando pro cês o que o espelho só falo pra mim

Quem não paga o preço (Quer mudar o quê)

O sistema é cabresto (Esforço pra ser)

Meu coração não é panfleto (Mas entrego a você)

Não é questão de branco ou preto

Somos reféns da cidade, rua não tem liberdade

Uns estão preso à vontade, outros tão livres sem chaves

Numa prisão sem ter grades, coisa de mentalidade

Escravos da sociedade, devendo sem novidade

Vaidade cresce, tem ninguém pra se importar

A melhor parte de mim é o ódio e vai salvar

Me resgato, dou esperança a quem tá fraco

Que saco, não aguento os mesmos papo

Os mesmos erros, os cheiros, os perrequeiros

Que bosta! Você diz que a rua é escola

Qual matéria que mais gosta

Atirar só pelas costas, aprender pedindo esmola

Prostituir menor é moda, um brinde a derrota

Cornear então tá, minuto de prosa

Os muleques sem pistola dão garrote nas idosa

O que mais me incomoda, o rap não foca

Mas eu vou compor provas, gira o mundo, gira a roda

Você é mendigo rico não sabe o que é somar

Seu rosto julga os bico, os dedo é pra apontar

Há vá! Helião boca de se lasca

Sua mente é meu parque vem cá, voltei pra passear

Selva de concreto, vida longa papo reto

Resistência, união, atitude

Vários mente fraca na mentira se ilude

No verso ecoa a voz, fechadão quem tá com nós

Favela é um bom lugar, dizia sabota

Esteja em paz, em paz

Favela é um bom lugar, dizia sabota

Ecoa na voz, ecoa na voz

Resistência, união, atitude

Resistência, união, atitude

Vários mente fraca na mentira se ilude

Sistemática da norte, problemática e sem sorte

Eu me juntei com os vagabundo

Pronta pra dá um pinote

Pra me libertar dou o máximo do meu potencial

Biatch! Shut up and look me now

A luta e o luto tem um certo parentesco

Crise num país carnavalesco, será um pretexto

Expondo a falta de esforço que o nosso sistema é feito

Sem cantar frase de efeito

Ou o que seja pra impor defeito

Eu peito de peito aberto pra que seja feito assim

Pique martin luther king but I have a dream

Quer permanecer cantando

Igual o febem

Eu quero é roubar um carro forte esse ano, mano

Esforço desumano como disse meus mano

Nós tamo trabalhando, então cê passe o pano

Quando cê vê os cano, que nós não tá brincando

E quem pensa errado demais acaba se atrapalhando

E é o produto externo e caiu como uma luva

Saio daqui, e volto daqui e nada muda

E as novinhas cresceu e o tráfico tá na mesma curva

E nós nasceu pra ser artista na rua

Mano por entre as carnes que sentem

E o sistema que abusa

Pelos mortos que ficaram em claros nas noites turvas

Ae moça, se pediu uma, pede duas

Vou entregar pro cê também o mundo junto com a lua

Tem produto pra dar, pra vender, mas nós usa

A paz tá na mente, a segurança na cintura

Cada rua uma rua, cada carne, cada corpo

E as nuvens vindo alimentando outra ditadura

E eu eu moro aqui sim, senhor

Eu sou daqui sim, senhor

Mas eu não te devo aonde eu vou e nem desculpas!

Inverteram o padrão, é o produto interno bruto

E palavras curtas pra longos dias de luto

Eu tava cansado de tudo que ouvia

Garganta secava, outro jogo eu fazia

Olhares me cercavam, uma parte de mim

E uma noite pra nós

Madrugada a sós, uma noite de guerra

Os amigo armado a quebrada vazia

Nadando entre mares violentos, ao lado sereias

Piranhas e iscas

Aqui o chão que pisa explode

Aqui o que f**e a vida inspira

E o que sobra a vida vende, pra essas sangra

As luzes piscam

Câmeras olham e olhares gravam tudo

E ninguém quer ser testemunha e nem confiar na polícia

Décadas de primavera e a mãe ainda tá sem notícia

E a única certeza é que vai chover de polícia lá

R.U.A 3 (Selva de Concreto) Nocivo Shomon - 歌词和翻唱